
Com a amiga Paola de Orleans e Bragança ao fundo, Alexandra Loras (no centro) posa no sofá cercada pelas jornalistas Karine Amancio e Joyce Ribeiro (à sua esquerda), pela atriz Dani Ornellas e a modelo Samira Carvalho (Foto: Tinko Czetwertynski).
"O racismo me paralisa, mas nunca vou para o embate. Minha forma de combatê-lo é diante de uma plateia, debatendo o assunto”, afirma ela, que convidou a amiga Paola de Orleans e Bragança para participar das fotos que ilustram esta reportagem. A trineta da princesa Isabel, responsável pela assinatura da Lei Áurea em 1888, posou como uma governanta, ideia de Alexandra. “Não se trata de racismo invertido ou revanchismo. Quis propor uma reflexão para mostrar que precisamos evoluir. Paola foi muito corajosa.”
Em uma dessas minhas "noitadas" de insônia, trocando de canais vejo o nosso "colunista de plantão" Amaury Junior em uma festa entrevistando a Alexandra, eis que me chama a atenção a mulher tão carismática diante do vídeo.
E, mais feliz ainda fiquei, quando além de carismática, linda, bem casada e de bem com a vida, encontro uma mulher autêntica e guerreira que luta por causas humanitárias, focada no preconceito que sua cor ainda exerce, principalmente dentro do nosso país.
“Como disse Tom Jobim, o Brasil não é para amadores. Demorei a entender suas contradições, mas entrei em total sintonia com o País”, diz a consulesa, em português fluente, que aprendeu com uma professora e assistindo às novelas da Globo.
Deu palestras voltadas para o empoderamento da mulher negra e trabalhou com refugiados haitianos no bairro da Liberdade. Incansável, ativa e multifacetada, sua história pessoal não permitiria uma postura diferente.
Se quiser, assim como eu, saber um pouco mais sobre esta mulher tão admirável:
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