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MULHERES REAIS


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BONJOUR MADAME!

Antes de começar a escrever este post, gostaria que você assistisse a um pedacinho deste filme...


Baseado em fatos reais, As Sufragistas conta com Helena Bonham Carter no papel de Edith Ellyn, uma ex-professora que passou a ajudar nas campanhas da organização "Women's Social and Political Union", quando rodou a Inglaterra para mobilizar mulheres a lutar por seus direitos, incluindo, principalmente, o direito ao voto. 
O filme se passa na Londres do início do século XX, mas ainda hoje vemos evoluímos muito pouco.

Uma versão mais moderna e não menos opressora e realista é mostrada na série 
 House Of Cards. 

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Claire, personagem marcante e com a opinião forte, traz, para uma das principais produções da Netflix, temas que precisam estar cada vez mais em pauta: a ampliação dos direitos da mulher na sociedade e a equidade entre os gêneros.

Como House of Cards alcança milhões de espectadores, é de extrema importância que os assuntos apareçam, mesmo que de forma subentendida, em meio aos jogos políticos e a ambição de Frank – e, logicamente, de Claire.

Mas foi a personagem principal atingir o ápice do poder na Sexta Temporada, para a audiência masculina despencar e a faixa etária das mulheres que assistem à série também mudar para +50. 

Por que lutar por empoderamento?

Ambos os gêneros sofrem com pressão, mas para mulheres essa pressão pode se manifestar até em violência e abuso - o que vemos diariamente.

A sociedade espera que os homens sejam fortes, provedores, líderes e sexualmente dominantes. De uma forma geral, isso gera pressão sobre eles, mas ao mesmo tempo lhes concede muito mais liberdade de escolha sobre qual papel querem desempenhar na vida. E independente do que eles façam, a expectativa geral é que eles vivam focados em si mesmos e em suas próprias necessidades.

Já para as mulheres, a expectativa é que elas assumam o papel de cuidadoras, apoiadoras, assistentes – como, por exemplo, mães, esposas, avós, etc. -, mas nunca a posição de protagonismo da própria vida

Não existe um incentivo e não é considerado normal que uma mulher assuma um papel de autonomia, independência, e até mesmo de liderança.

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Mas, você não pode deixar que isso te limite!

Se você quer ser uma esposa e uma mãe, ótimo! Mas você precisará abrir mão SIM, das suas ambições pessoais e profissionais para isso! 
E conviver ainda com as expectativas dos outros sobre você. Porque querida, se você além de mãe e cuidadora do lar e da família, não for ainda bem sucedida fora de casa - vão te cobrar! 
A conta, sempre chega. 
E se você quiser trabalhar, ser ótima profissional e se dedicar a isto, também te chamarão de egoista! 

Mas não caia nesse tipo de cobrança! 
A sua identidade não é definida apenas pelo seu estado civil ou pelo seu papel como mãe ou carreira.. 
Você tem o poder de escolher viver a sua vida como quiser. 

O fato de uma mulher ter outras prioridades que não sejam relacionadas ao casamento ou à maternidade não lhe tornam uma mulher melhor ou pior.

Não deixe que o seu valor seja determinado pela opinião dos outros. 
A única pessoa que deve aprovar a sua vida é você mesma! 

E não julgue outras mulheres que não escolherem o mesmo caminho que você.
RESPEITE AS ESCOLHAS INDIVIDUAIS! 

Mulheres apoiando outras mulheres é o realmente gera o empoderamento feminino.

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O verdadeiro sentido da frase 'meu corpo, minhas regras'

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Nesta cena, Claire é questionada por uma personagem, se não se arrepende de não ter tido filhos. Em resposta, a protagonista questiona “e você? Se arrependeu de ter tido os seus?”.

A conversa revela um pensamento, infelizmente, ainda muito comum na sociedade: de que a mulher deve ser mãe para ser feliz. Mas, na verdade, a maternidade não deveria ser imposta às mulheres como uma obrigação ou uma pressão social, e sim como uma escolha de vida – que cabe, unicamente, à mulher, assim como todas as outras decisões tomadas em relação ao seu corpo.

Como mulher, entendo perfeitamente como é viver sob regras que a sociedade nos impõe.
Temos que ser competentes no trabalho, mães exemplares, mantermos um corpo magro — e de preferência sarado — e andarmos sempre na moda, como se tivéssemos todo o tempo do mundo.

Chega uma hora que precisamos "desopilar"!


Ditadura da beleza!

A ditadura da beleza chegou a tal ponto, que não basta termos cabelos limpos e sedosos, eles têm de brilhar como a luz do sol. 
Não basta mantermos uma dieta equilibrada buscando nossa saúde física e mental, nossa barriga tem de ser negativa. 
Não basta termos uma pele bem tratada, pois temos que combater qualquer sinal de celulite (como se isso fosse possível).

Às vezes me parece que estamos sob uma lente de aumento gigante que, a cada momento, descobre e desnuda mais um defeito que devemos corrigir a qualquer custo.
Isto é evolução?

A frase “meu corpo, minhas regras” deveria ser usada para combater essa ditadura, mas não é isso o que temos visto na prática. 
O que se vê são mulheres se submetendo cada vez mais a procedimentos estéticos invasivos e cirurgias plásticas arriscadas para se enquadrarem aos padrões estabelecidos. Isso sem falar nas mais mirabolantes dietas para emagrecer.

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Além disso, a frase tem sido amplamente usada como uma espécie de bandeira pelo direito de as mulheres exibirem seus corpos como desejarem.

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Ou isso é mais uma demonstração de que a mulher moderna pouco se valoriza?

Se você comparar seu corpo como uma "jóia rara e preciosa", o que você faria? A modificaria para ficar na moda e agradar a todo mundo?  A deixaria exposta em qualquer lugar para qualquer um ver e tocar? 
Acho que não...
É claro que aquilo que você valoriza e considera precioso sempre vai receber um cuidado especial. 
Então por que se submeter a uma vida de frustrações em busca de uma pseudo perfeição?

A verdade é que somente a mulher que se valoriza é capaz de criar e seguir suas próprias regras e não aderir às modinhas que vêm e vão.

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Eu não defendo a posição de Claire, até porque, ela se “masculiniza” para chegar ao poder. Mas a própria série cria este padrão : de que a mulher precisa deixar de lado a sua feminilidade para ter poder. E assim, constrói este pré conceito e rotula e desqualifica o poder feminino!
Mesmo enaltecendo, cria um “pré conceito” sobre as mulheres em sua busca por igualdade, como se está busca se resumisse em sermos iguais aos homens. 


Então vamos nos apoiar como mulheres: mães, esposas, divorciadas, mães solteiras, profissionais, donas de casa, enfim, seja a posição que assumimos em nossas vidas! 
Porque somos mulheres reais!

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