Se você ainda não viu “Florence Quem É Essa Mulher”, não deixe de ver. Mas prepare-se que esta não é uma comédia qualquer. É pra rir amarelo. Cor que, aliás, permeia o filme inteiro. E é de se entender. do riso ao ouro, tudo reluz a um falso dourado.
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Cartaz: flores, claro, amarelas |
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"Você não ouviu nada. Eu também não. Tim-tim" |
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"Ela tá pagando, gente! Vamos respeitar!" |
Faltou nossa Florence superar seu ego frágil e tocar um belo f*-se. Quer cantar mal? Vai lá, mas sem achar que está abafando, ok? Sem querer ser o que não é. E daí que as pessoas vão achar a voz ridícula? E daí que o falsete fosse de uma McMelody? Aliás, outra sem noção.
Faltou essa virada, não só porque eu queria. Faltou pra mostrar pra galera que via o filme que a gente tem que se aceitar como é e deu. Podemos não chegar nunca à genialidade. Nosso nome pode nunca ficar na história. Pode ser que não deixemos nenhum legado. E daí? Temos que ser únicos e de grande importância para o mundo para nos darmos importância? Vamos aceitar a verdade e lidar com isso, ok?
Se não der pra ser o que queremos, nada de amarelar. Que rir - escancaradamente! - seja nosso melhor remédio!