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MORFOPSICOLOGIA! WHAT?



Morfopsicologia estuda a relação entre a aparência e a evolução e o estado psicológicos do indivíduo
por ANITA PORFIRIO




Todo mundo – ou quase – sabe que o estilo e a aparência de uma pessoa são um reflexo de sua personalidade. Mas, segundo amorfopsicologia, a associação é muito mais profunda que isso.


Morfo... quê? Calma, explicamos: a morfopsicologia foi criada em 1930 pelo psiquiatra Louis Corman e é uma ciência que estuda as formas e características físicas, principalmente as formas do rosto, e interpreta, por meio delas, os fatores psicológicos e as mudançasque eles causam. Ou seja, suas técnicas e leituras faciais correlacionam características físicas e psicológicas. Basicamente, isso significa que as mudanças psicológicas e momentos de vida se refletem em alterações na face.


Semelhanças com o popular visagismo não são coincidência, mas essa forma de leitura, ensinada na École Superieure de Relooking, fundada na França por Sophie Pereira, se destaca por focar nas influências emocionais e psicológicas sobre a aparência. Segundo Vandressa Pretto, diretora da sucursal brasileira da escola, a morfopsicologia "é uma ferramenta de autoconhecimento. E, como ela relaciona o passado e presente, o indivíduo consegue entender a sua evolução – tanto positiva quanto negativa – e promover mudanças no seu entorno, de atitude, etc. A técnica auxilia, assim, na compreensão de si mesmo e na tomada de decisões. É possível ainda, com a morfomaquiagem, promover alterações estéticas intencionais para melhorar ou adaptar a imagem de acordo com um objetivo".

Em termos práticos, é possível, por meio da maquiagem, saciar uma falta ou adaptar um formato para traduzir uma outra uma característica. Exemplo: as técnicas possibilitam que uma pessoa que tem pouca energia consiga driblar esse obstáculo caso seja necessário usando, por exemplo, um batom vermelho. A cor simboliza muita energia e pode contribuir para que essa pessoa não se canse muito em uma situação que exige desenvoltura e assertividade – como uma reunião.


E isso funciona para além do make, indo também para as cirurgias plásticas, toxina butolínica e outros procedimentos mais invasivose duradouros. "Há casos em que algumas cirurgias não “duram” e dão a impressão de retornar ao formato de origem", conta Vandressam, "Isso acontece porque a mudança emocional e psicológica não acompanhou a mudança externa. Ou o contrário: a plástica funciona 100% e a pessoa passa a apresentar outro tipo de comportamento ou característica que antes não tinha. Isso porque, segundo a morfopsicologia, não há como o nosso externo não corresponder a nossas características internas".
Outra aplicação da morfopsicologia é não só na autoanálise, como na análise do outro. Uma possibilidade é ser usada por setores de RH já que, através dessa análise, temos pistas da personalidade. Objetivamente, podemos saber se a pessoa é mais focada, introspectiva, sociável, amorosa, sensível, intelectual, criativa, calculista, emocional, metódica, comunicativa, etc.Para Para chegar a um diagnóstico da personalidade, os adeptos da morfopsicologia aprendem não só a identificar o que cada traço significa, mas também os elementos que resultam na formação de uma identidade – os inatos e os adquiridos – e como moldar o estético para combinar com o interior. Uma observação curiosa, apontada por Vandressa: "para as pessoas destras, o lado direito estará representado pelo momento presente, e o lado esquerdo da face estará representado pelo passado. Essa é uma explicação de porque temos o lado direito e esquerdo do rosto diferentes". Pode parecer bruxaria, mas até que faz bastante sentido.


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