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'pqp', NINGUÉM ME AMA, NINGUÉM ME ENTENDE (TESTE)


Bounjour Madame, se coucher!

Mulheres valiosas do Bonjour, no post anterior falamos sobre as ‘dores de amor’, as suas fases e como ressignificá-las. Hoje o assunto no DIVAN é sobre a sua Conexão com o outro.

Quantas vezes a gente se pergunta se está falando em ‘grego’ ou ‘javanês’? Explica tudo, fala, fala, fala e quando vê, o outro não ainda não compreendeu...



Falamos, explicamos o que queremos e, apesar de todo o malabarismo, nem sempre conseguimos nos fazer entender. Eu mesma já me vi nesta situação muitas vezes, depois de horas explicando, pedindo, implorando, nada acontece, nada muda.

PORQUE NINGUÉM ME ENTENDE?

Para conseguir algo de alguém, ou se fazer entender, utilizamos mecanismos de linguagem como, olhares, gestos, entonação da voz, palavras, etc., e estes precisam conseguir o mais importante que é conectar-se ao outro para descobrir como ele se conecta a mim.

Você pode ser expert em tudo isso, mas só conseguirá se conectar ao outro, ser compreendida, através da afetividade.

A principal e mais poderosa forma de se fazer entender é pela CONEXÃO AFETIVA.


Quem resiste a um olhar destes?
É que ele se conecta ao seu coração.


Conexão é sinônimo de ligação e de vínculo, e o que precisamos reconhecer é que estamos sempre buscando contato, porém pouca conexão.

Um exemplo claro disso são os constantes mal entendidos presentes na comunicação escrita. O Whatsapp parece ser o campeão dos desentendimentos entre pessoas, porque utiliza apenas uma linguagem, a escrita. Quem nunca ficou chateado com alguma mensagem e depois ouviu a famosa frase: não foi isso que eu quis dizer. 
Mesmo com o uso dos emoticons 😂😃, que como o nome já diz a que se propõe, o de levar emoção e conexão emocional às conversas, é ineficaz. 

Ninguém me entende...

Portanto, lembre-se sempre disso, as conexões somente acontecem quando você conseguir estabelecer uma ‘troca’ afetiva verdadeira com o outro na sua comunicação, podendo ser esta, saudável ou não, sem 'mimimis'.

O caminho para a CONEXÃO está em conseguir se conectar a emoção do outro, e fazê-lo se conectar a sua. Ambos devem compartilhar suas emoções.

Veja como é fácil gostar de quem gosta da gente de verdade, ou como preferimos comprar naquela loja em que somos bem atendidas. A conexão emocional está presente em nossas escolhas afetivas, profissionais, de compras, de trocas, enfim, no nosso dia-a-dia.

As suas decisões serão sempre tomadas com base em suas conexões afetivas, simplesmente porque houve o entendimento da sua ‘dor’, do seu problema, criando abertura para negociação. 

Quando não há sintonia afetiva, não se estabelece nenhuma conexão, ocorrendo então a rejeição.

Um a cada três casamentos termina em divórcio no Brasil. (IBGE/2018)

Todos os dias, casamentos, sociedades, amizades, etc, terminam por falta ou perda do vínculo afetivo, da capacidade de comunicação e do uso ineficaz da linguagem. Mesmo diante de inúmeros ‘malabarismos’ verbais, gestuais entre outros, após inúmeras tentativas e esforços, alguém não se fez mais entender.

SABER que se é amada (racionalmente) é diferente de se SENTIR amada.

Quem nunca ouviu uma amiga dizer que não sabe mais o que fazer para demonstrar que ama, que já fez de tudo, mas que a pessoa está constantemente reclamando da sua ausência afetiva. Quantas vezes você fez um esforço enorme pra comprar um presente para aquele homem especial e percebeu que ele não deu valor. Quantas vezes você se questiona onde errou pois não consegue mais conversar com seus filhos. Estas coisas só acontecem, porque é preciso conectar-se afetivamente ao modo particular de ser do outro, como já falamos, cada ser é único, individual e especial. 

Homens são de Marte e mulheres são de Vênus?


Gary Chapman, através de suas experiências com casais, entendeu, por exemplo, que o grande problema destes é que, após passada a fase do encantamento, perdem a capacidade de expressar seu amor de forma assertiva, passando a fazer para o outro o que gostaria que fosse feito para si mesmo.  Quando isso não acontece, é porque ambos possuem a mesma forma de sentirem-se amados. E isso acontece não só nos casamentos, mas em todas as relações humanas.

Será que ela vai gostar?


PORQUE NÃO CONSIGO FAZER CONEXÃO?

Já está comprovado que a nossa linguagem, a maneira como nos comunicamos, vai além da nossa expressão verbal. Não basta falar, por isso aquela história de que mulher fala demais ou homem de menos, muito pouco contribui para conexões afetivas assertivas.

Observe no gráfico abaixo que apenas 7% do que dizemos realmente importa.




Segundo Albert Mehrabian, Professor Emérito de Psicologia (UCLA), se entendermos a comunicação numa perspectiva global, podemos afirmar que o impacto de uma mensagem é composto em sua maioria da comunicação não-verbal. Por isso, precisamos dar mais atenção as nuances da nossa comunicação.

A comunicação não-verbal engloba o uso da linguagem corporal, quando o indivíduo é capaz de se expressar utilizando o seu corpo, suas expressões faciais, posturas corporais, distâncias físicas, gestos e aparência, que são muitas vezes de caráter inconsciente ao comunicador. Neste tipo de comunicação ocorre a ausência dos recursos da fala ou da escrita.

Nosso cérebro é extremamente ágil no reconhecimento de situações de perigo, de estresse, de oportunidades, etc., por isso, captamos 55% das expressões faciais, dos gestos, posição do corpo, dos pés, por exemplo, tudo automaticamente em milésimos de segundos. Já 38% é captado pelos ouvidos quanto a entonação da voz, a velocidade, tudo rapidamente processado pelo cérebro. E quanto mais intimidade temos com o outro, melhor serão nossas percepções da sua comunicação não-verbal. 

Você sabia que em 90 segundos você já se comunicou não verbalmente com o outro? Quer entender um pouco mais sobre a essa linguagem e como ela impacta na sua vida?  Assista este vídeo da Vivian Rio Stella.






PRATIQUE (prática): TESTE - QUAL A SUA LINGUAGEM AFETIVA? 

Para que você descubra como pode se sentir verdadeiramente amada, clique abaixo para realizar o teste online de Gary Chapman. Deixei também um link para você imprimir, caso queira repassar o teste para as pessoas da sua família. Juntos podem descobrir a linguagem afetiva de cada um?

🔑TESTE ONLINE        




Este teste é baseado neste livro.


E para quem gosta de vídeo, abaixo o resumo explicativo.



Agora que já identificou COMO VOCÊ SE CONECTA AFETIVAMENTE, veja abaixo um pequeno resumo com dicas para cada uma das 5 linguagens do amor:


PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO
  • Elogie as boas ações.
  • Observe e fale sobre as qualidades da outra pessoa.
  • Elogie com verdade, jamais por obrigação. Aprenda a reconhecer de verdade.
  • Valorize com palavras o trabalho, esforço e dedicação do outro.
  • Jamais critique a pessoa.
  • Utilize sempre palavras afirmativas, não-destrutivas.
  • Use palavras e frases simples e diretas como “Eu te amo muito, “Eu adoro quando você me explica tão bem”, "Como você está bonita".
  • Lembre-se, fale sempre de coração para coração = CONEXÃO.

TEMPO DE QUALIDADE
  • Tire um tempo para dar atenção exclusiva a pessoa.
  • Permaneça focado no outro.
  • Não permita que outras coisas interfiram neste tempo.
  • Demonstre que o tempo é da pessoa naquele momento.
  • A quantidade não importa, podem ser minutos, mas que sejam exclusivos.
  • Demonstre que está feliz, contente, neste tempo que está dedicando a pessoa.
  • Jamais demonstre pressa, se tiver só 5 minutos, avise a pessoa.
  • Neste tempo exclusivo, faça algo que o outro goste.
  • Jamais de distraia com outras coisas enquanto estiver dedicando tempo ao outro.

PRESENTES
  • Observe o que a pessoa gosta e lhe dê presentes pensando nisso.
  • Lembre-se que não importa o valor do presente e sim o seu significado.
  • Presenteie fora das datas especiais.
  • Surpreenda com um agradinho toda semana.
  • Nos dias em que a pessoa estiver triste, escreva-lhe um bilhete por exemplo.
  • Evite redes sociais, como já falamos não são os melhores canais para demonstrar afeto.
  • Procure ser original e criativa nos agrados.
  • Tenha em mente que a pessoa precisa entender que foi você quem tirou um tempo para lhe escrever o bilhete ou comprar o presentinho.

ATOS DE SERVIÇO
  • Faça você mesmo pequenas tarefas para a pessoa.
  • Atitudes simples na hora certa valem mais que grandes demonstrações.
  • Olhe para a pessoa e perceba quando ela precisa de você, faça algo imediatamente, ofereça ajuda.
  • Jamais faça algo sem vontade, motive-se a fazer de coração.
  • Sorria, demonstre estar contente por poder ajudar a pessoa.
  • Não espere algo em troca.

TOQUE FÍSICO
  • Abrace, beije, sempre que puder.
  • Faça seus toques físicos com um sorriso no rosto, conecte-se com amor, seja verdadeira.
  • Namore muito quando estiver fazendo sexo com a pessoa, muita atenção e dedicação ao toque nas preliminares.
  • Demonstre em público o seu carinho e amor.
  • Aprenda a fazer uma massagem relaxante, nos pés, na cabeça, seja criativa.
  • Se você não gosta de ser tocada e tocar a pessoa, melhor aprenda a gostar, pois isso é de extrema importância para a pessoa do tipo Toque Físico.

Lembre-se que 93% da conexão é feita pela comunicação não-verbal e que, sem perceber, você está sempre se comunicando.


INSPIRE-SE: Os vídeos abaixo podem ajudar você a melhorar as suas conexões afetivas.


Gestual e outras dicas para o dia-a-dia:


Resumo do vídeo:
Comece a inclinar sua cabeça para o lado 
Desenvolva expressões faciais, brinque com as sobrancelhas 
Aprenda a sorrir com os olhos, sem mostrar os dentes 
Esqueça a frase “De nada” 
Sussurre, enfatize sem um motivo aparente 
Deixe as pessoas elogiarem a si mesmas 
Cometa erros na frente da outra pessoa 
Preste atenção nos talheres quando estiverem juntos 
Observe os lábios do interlocutor, aprenda a mudar a cor dos olhos 
Se o clima estiver pesado, recorra aos filmes 
Outros sinais e táticas que vão ajudar você a ganhar a simpatia e a confiança dos outros 
A fórmula da amizade, desenvolvida pelo agende do FBI



Para as mulheres que negociam (conteúdo do vídeo):

Resumo do vídeo:
Observe o outro 
Fale menos e ouça mais
Ouça primeiro para depois pensar no que vai responder
Cuidado ao apontar o erro do outro
Evite se vangloriar
Peça conselhos
Sorria mais
Incline a cabeça
Fale e aja com segurança
Cuidado com seus gestos
Peça com licença
Cuidado com os gemidos
Atenção aos movimentos do corpo
Veja bem onde coloca os braços
Onde colocar a bolsa
Peça desculpas sempre
Mude o mundo pela forma que responde
Perdoe mais

CONSÈIL DU DIVAN: Existem muitos livros disponíveis para quem quiser aprender mais e melhorar sua conexão. Veja abaixo a variedade de opções sobre o assunto. Boa leitura!





Agora é com você! Faça conexões com quem ama e o caminho inverso também, diga às pessoas que ama como elas podem fazer para que você se sinta amada. Todos vão ganhar!

Aut revoir! Bisou
Fique a vontade, o DIVAN é seu!

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Roseli Kurzhals
Formada em Coach Ikigai pelo Instituto Próspera.
Atua como Coach e facilitadora de autodesenvolvimento.
Pedagoga, Terapeuta Reikiana e Palestrante.
Mais de 12 anos de experiência em desenvolvimento humano.



'PÁRA TUDO'... SOZINHA NO DIA DO AMOR?

Bounjour Madame, se coucher!


No post anterior “Estou em cacos, e agora?”, falamos sobre como nossa educação tende a nos condicionar a sermos boazinhas e perfeitas, em contrapartida, o quanto temos de ser ‘fortes’ para enfrentar todas as demandas da vida. É uma escolha nossa e geralmente optamos por sermos 'duronas', já que a vida não tem sido ‘moleza’. Por isso, quando nos vemos ‘aos cacos’, precisamos reconhecer o quão grandiosas somos, pois para nos 'partir' é preciso um golpe realmente forte. Por isso, vivemos o desafio de ‘juntar os cacos’, o que exige olharmos para os fatos de maneira realista e principalmente para dentro de nós mesmas, afim de reparar os danos e nos transformarmos, nos ressignificarmos, assim como fazem os japoneses em sua arte Kintsugi.

O Kintsugi é uma filosofia segundo a qual não se deve esconder erros e fracassos. É preciso encarar, aprender com as adversidades e dar a volta por cima, juntar os 'cacos' e olhar para a beleza das imperfeições. 
Como estamos perto de celebrar o dia do amor, imperfeito que é, não se engane, resolvi colocar no Divan a 'dor de amor', afinal, estamos constantemente sendo bombardeadas pela mídia "só love, só love", e independente de termos juntado nossos 'cacos' ou não, um dia já sofremos ou sofreremos por amor. Por isto este é um post até de 'utilidade pública' (rss), porque com certeza o amor está no ar e dores mal curadas 'virão à superfície'.  Então, se você sofre ou já sofreu por um amor, e como eu, já teve vontade de QUEBRAR TUDO, este post é para você.


Mas vamos com calma, antes de quebrar tudo, merecemos uma chance de ressignificar nossa dor e fazer um KINTSUGI também nas nossas relações, sejam elas afetivas, pessoais ou profissionais. 

Um ponto muito importante a ser compreendido é que, quando ficamos ‘em cacos’, precisamos reconhecer que essa ruptura está intimamente ligada aos nossos relacionamento conosco mesmas, sejam eles quais forem. Quando sofremos é porque uma parte de nós NÃO ACEITA a perda da relação que tem com outra pessoa ou com um objeto. Por exemplo, você pode não aceitar a perda de uma amizade, de um amor, a perda de um carro, uma casa, um objeto valioso, etc. Aí tem vontade sim de QUEBRAR TUDO ou ALGUÉM..., mas lembre-se que você tem um 'Diamante' a preservar em você mesmo e que atitudes impensadas tendem a aumentar seu prejuízo, material ou moral, sempre! A exemplo disto, são os arrependimentos, as relações irrecuperáveis, perdas financeiras, etc...


Nesta época de "só love, só love", é comum que nossas dores de amor venham à tona.
Ficamos mais emotivas pois, entramos em contato com as ‘dores emocionais' mal resolvidas.
Vamos devagar, porque o AMOR está no ar.


Os relacionamentos podem ou não ser agentes causadores de dores emocionais, mas eu trago o exemplo de que "se a vida te der um limão, faça uma limonada", que foi o que a famosa Beyonce, fez quando utilizou a arte Kintsugi em sua vida pessoal, para curar as dores da traição do marido. Mas lembre-se que não estamos falando só de amor, podemos ter relações de amizade, de colegas de trabalho, de pessoas próximas, que nos importam de alguma maneira, e se “a arte imita a vida” ou vice-versa, o que de verdade importa é que a técnica do Kintsugi vem se transformando em uma nova tendência de comportamento mundo afora.

A filosofia do Kintsugi vai além de um simples conserto: remete à simbólica prática da cura e da resiliência

Ouvindo as canções de Beyonce, entendemos que ela ressignifica suas dores através da música. Ela não teve medo ao se expor, 'ficar louca' e se 'embriagar de amor' (letras de suas músicas, “Crazy for love” e “Drunk in Love”), tampouco ficar ‘em cacos’, mostrando sua dor em seu sexto álbum de estúdio (lançado em 23 de abril de 2016, através das gravadoras Parkwoood e Columbia), ‘Lemonade’, nome este dado em homenagem a frase da avó de seu esposo. Através das canções, a cantora expõe as várias fases de sua 'reconstrução' interior e conjugal. É na faixa Sandcastles (castelos de areia) que vemos o seu Kintsugi.

A tigela de kintsugi aparece no início do vídeo de Sandglasses.
Veja legendado clicando aqui. 

Eu sei que quando perdemos algo ou alguém, opa, a gente tem vontade de quebrar tudo mesmo, somos humanas, mas, como lapidárias experientes e inteligentes, cuidamos do nosso 'diamante'!
As 'dores emocionais' não acontecem só comigo, ou com você, veja que não importa se você é bela, culta, se tem poder aquisitivo, status social, o amor bate na porta mas pode ir embora a qualquer momento, e por isso, além da nossa transformação, da ressignificação de tudo, precisamos ter RESILIÊNCIA. 

A resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, 
superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse,
 algum tipo de evento traumático, etc. - sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico, 
por encontrar soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades. (Wikipedia)

Como no caso da Beyonce, podemos ver claramente que a cantora aproveitou seus momentos de vida, sejam de alegria, paixão e dor, em suas canções, isso é resiliência. 

Junho chegando e você está 'avulsa', é como eu me refiro a solteiras, desimpedidas, chame como quiser, como eu, ficando meio 'mexida' (rss) por estes dias. Eu sei... Mas sabe como eu resolvo isso? Ressignificando o dia de comemorar o amor, tornando este O DIA DO AMOR PRÓPRIO.  Mas vou deixar que a sábia Monja Coen nos fale sobre esse tal de AMOR PRÓPRIO.





Então, seja qual for a sua dor, física (acidente de carro, mastectomia, doença, amputação, invalidez, velhice, queimadura, agressão, etc), ou emocional (perda de um amigo ou amante, divórcio, luto, depressão, etc) a energia de Kintsugi pode se tornar a oportunidade de ressignificá-la. Como já falamos anteriormente, refazer-se e sair da dor é um caminho de evolução interior, e deve ser lenta e gradativa, como num processo alquímico, para que você se torne uma mulher melhor, mais valiosa, por sua história de superação. Faça do seu limão a sua limonada!

"Eu tive meus altos e baixos, mas sempre encontro a força interior para me levantar.
Fui servida de limões, mas fiz limonada". 

Hattie White, a avó de Jay Z (esposo de Beyonce).


Receita da Limonada da Beyonce

Um litro de água, adicione um pouco de açúcar
Suco de oito limões
Despeje a água de um jarro para outro várias vezes

Ao contrário de receitas de limonada típicas, esta tem um ingrediente secreto: raspas de limão. 
Os óleos das raspas aumentam o sabor do limão. Há então uma alquimia profundamente catártica e terapêutica na preparação desta limonada. O limão espremido na limonada, com a mistura entre os jarros, até que o açúcar se dissolva com as raspas de limão, fazem a diferença. 
Com isso podemos perceber porque a família de Beyoncé passou esta receita de mãe para filha, e por que ela passou para seus fãs e mulheres em todos os lugares.

Mude seu olhar sobre uma simples limonada, experimente!

Como Superar a Dor Emocional (5 fases)

A psicologia entende que superamos nossa dor passando por cinco fases, onde cada pessoa as vive a sua maneira e a seu tempo. Como eu já disse, não existe uma receita pronta, nem milagrosa, pois somos individuais e únicas. Cada uma resolve no seu tempo e da sua maneira, sendo esta apenas uma sugestão para sua reflexão.

 




1. Fase de NEGAÇÃO E ISOLAMENTO


É quando se nega a realidade e se age como se tudo continuasse igual. Agimos assim para nos proteger num primeiro momento. Geralmente é uma fase rápida, até passar o impacto e poder assimilar melhor a realidade. Fase em que você precisa olhar para a situação de maneira objetiva e clara. 

2. Fase da RAIVA


Encarada a realidade você sente uma raiva e até uma ira muito forte da questão, ou pessoa. Vem a frustração pelo fato e você tende a culpar algo ou alguém. Você sente desejos de vingança e pode até ficar mais agressiva com as pessoas a sua volta (até o mundo inteiro).

3. Fase de DEPRESSÃO


Depois de chorar muito, você vai tentar a reaproximação ou não, e começa a perder a esperança de resolver a questão. Começa a ficar mais objetiva e a dar-se conta de que não há como voltar atrás. Por isso fica muito triste e pode até entrar em depressão. Mas esta tristeza tende a passar com o tempo. Caso não passe, é necessário buscar ajuda profissional, pois as amizades tem ótimos ombros amigos, mas nem sempre serão as melhores conselheiras nesta fase.

4. Fase de BARGANHA ou NEGOCIAÇÃO


Esta é a fase mais perigosa caso você não souber controlar seus sentimentos, como os de carência, por exemplo. Você pode desejar aceitar a situação como ela ocorreu, ou a pessoa como ela é, tentar a reaproximação, resgatar ou recuperar o fato, a relação, etc. Conforme ocorrer esta tentativa de “consertar” as coisas, caso não saia como esperado, pode ser que você volte para uma das fases anteriores. Dependendo do caso, você pode entrar num looping, um círculo vicioso, ficar indo e vindo entre fases. Quem nunca viu um casal que vai e volta o tempo todo, ou quando você não consegue aprender e repete sempre o mesmo erro. 

5. Fase de ACEITAÇÃO


Passadas as fases anteriores, você começa a olhar para o futuro. “Dá até uma olhadinha no retrovisor, mas logo olha pra frente”. Você passa a aceitar o fato e a não buscar se aproximar do que lhe causa a dor. O sentimento de paz se faz mais presente nesta última etapa.

Amar a si mesmo é o começo de um romance para toda a vida. Oscar Wilde 

DEMANDE TOI: Pergunte-se

VÍNCULOS - O quanto você está vinculado ao seu objeto de desejo? 
Quanto você deixa de ser você mesma, para ser o que outra pessoa deseja? 
Entenda que esse mecanismo é normal até certo ponto, porque nos misturamos ao que desejamos e perdemos com isso o sentido de sermos únicas e passamos a entender que se o objeto ou a pessoa não está conosco estamos incompletas. Reconheça que você é individual ou ainda que tem condições de prosseguir sem o mesmo, mas viva a sua dor.

DOR - A sua dor é real?
Essa angústia da perda, faz com que seu ego lute para manter esse objeto vivo dentro de você como parte da estratégia de diminuir a dor da perda. Portanto, procure ocupar os espaços do objeto com outras propostas. Permita-se provar coisas novas. Mas lembre-se de viver também a sua dor, recolha-se para chorar a sua perda. Mas evite fazê-lo diante de outras pessoas para que estas não reforcem a autopiedade em você. Sair do papel de vítima é importante. Você é a agente da sua história sempre. Evite vivenciar mentalmente um mundo de memórias, conversar, sentimentos, como tentativa de ter o prazer da presença desse objeto ou pessoa novamente. Aqui vale guardar fotos, bloquear nas redes sociais, etc.

REALIDADE - Ha quanto tempo está vivendo esta dor?
A medida que os dias se passam, percebemos que esse objeto ou pessoa não existe mais, se foi, e ai, repetimos todo o ciclo tentando nos agarrar àquele vínculo que nos fazia sentir inteiros.
O tempo nos mostra que devemos romper esse ciclo o mais rápido possível e assim a energia que antes estava vinculada ao outro começa a retornar para a gente, nos dando energia e vontade de viver novamente.


INSPIRE-SE:  aproveite a data e as promoções para SE PRESENTEAR, afinal, VOCÊ SE AMA! Ressignifique este dia e, se você está sozinha, será dia de CELEBRAR O SEU AMOR PRÓPRIO!


Aproveite que o amor está no ar e AME-SE em primeiro lugar! Jamais se despedace para manter os outros inteiros. 
Tenha com você o melhor relacionamento da sua vida!


Conseil du DIVAN:  Que tal se presentear com um livro? 

Capa Comum – 20 jan 2019 – Céline Santini (Autor), André Telles (Tradutor). 

Pour toi: Este é meu presente para você. Uma meditação guiada de Louise Hay, para melhorar autoestima, falta de amor próprio, e complexo de inferioridade. Ouça esta meditação por pelo menos 28 dias, e deixe nos comentários como foi sua experiência.





Aut revoir! Bisou

Fique a vontade, o DIVAN é seu!


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Roseli Kurzhals
Formada em Coach Ikigai, atua como Self Coaching e facilitadora de Autodesenvolvimento Feminino. Pedagoga, Terapeuta Reikiana e Palestrante, possui mais de 12 anos de experiência em desenvolvimento humano.


‘ESTOU EM CACOS’, e agora?


Bounjour Madame, se coucher!


Se por alguma razão, que a própria razão desconhece, você escolheu ser uma mulher forte, do tipo ‘durona’, e agora se vê despedaçada e tentando juntar seus ‘cacos’, saiba que você já venceu a primeira etapa para o seu empoderamento e muito em breve vai brilhar! A sessão do Divan hoje é especialmente para você.

É como me sinto por dentro...

Na sessão estreia do Divan no Bonjour (post anterior), falamos que toda mulher revela seu brilho a partir do momento que se abre e permite que a vida a lapide. Que ao invés de reagir e se fechar, embrutecendo a sua alma feminina, ela pode lapidar-se, se abrindo para os aprendizados da vida e que, em alguns casos, isso pode sim causar ‘rupturas interiores’ que precisam ser ressignificadas.

Você vai concordar comigo que a vida atual, competitiva, tem aguçado ainda mais em nós a busca incansável pela perfeição, mas como alcançar este 'objeto de desejo' se estamos 'apanhando' da vida e tentando ainda juntar os nossos 'cacos'?

Com certeza, você, eu, conhecemos, já passamos ou passaremos por isso, o que me leva a crer que esta leitura é para conhecimento ou esclarecimento. Afinal, "diamantes precisam ser abertos para brilhar".

"Todo mundo quer ser como nós" (Frase do filme "O Diabo Veste Prada")

Esta busca pela perfeição já começa na nossa infância, pois somos humanas e, como toda garotinha, desde pequena usamos com propriedade o nosso verbo TER, dizendo “é meu”! É, a gente já nasce querendo TER, e só depois nos ensinam (ou será que nos condicionam?) a compartilhar, a SER. Sabiamente, para o nossa evolução, não se TEM nada nesta vida, nem ela própria, e tudo pode nos ser tirado a qualquer momento.

A gente quer ter, nunca perder. E a forma como vamos lidar com isto aprendemos desde cedo, quando o menino é educado para sempre tentar novamente após o erro, “caiu levanta e não chora”; enquanto nós meninas... “caiu, tadinha, deixa ela chorar”, "senta direitinho", "menina não faz assim"... De alguma maneira aprendemos a 'fragilidade' e herdamos a missão de sermos sempre perfeitas. Mas como tudo na vida está em constante evolução, já vemos as princesas surgirem como valentes nas estórias infantis. É um bom sinal!

Assista a estre trecho do filme CRODS, muito bacana!



Que bom que saímos da caverna, não é mesmo?! Nos reconhecemos como mulheres curiosas e atraídas para o novo, incansáveis na busca pelo melhor, pela PERFEIÇÃO! Este é o fluxo da vida, nascer, crescer, melhorar, refazer, e tudo o que VOCÊ ESCOLHER, com seus ônus e bônus, na maioria das vezes buscando incansavelmente aperfeiçoar tudo a sua volta!

A mulher é como uma fenix, tem o poder de se reinventar sempre.

Apesar de toda essa ‘fragilidade’, nessa busca pela perfeição, escolhemos seguir uma dupla jornada de trabalho, procedimentos incansáveis de beleza, às vezes até doloridos, obrigações de sucesso amoroso e financeiro, manutenção de status quo, educação dos filhos, família, etc., seguindo o fluxo da vida.

“Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugná-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito” Fernando Pessoa

Eu não sei você, mas eu, tinha muito desejo pela perfeição, talvez pelo fato de ter sido educada por um pai perfeccionista, não importa, eu importei isso (coloquei no meu coração como verdadeiro) e a vida me ensinou a des-importar. Quer ver um exemplo? Quantas vezes, ao insistir na perfeição, você ‘errou a mão’? Aquele só mais um pouquinho pra ficar ‘perfeitinho’, pronto, olha o estrago, naquela retocadinha no batom, no delineador, no esmalte, borrou tudo; no apertar só um pouco melhor e pronto, quebrou; no esfregar mais e mais pra limpar bem e como resultado um móvel arranhado, etc.

O perfeccionismo pode ser um distúrbio quando a pessoa sente constante insatisfação com seu desempenho e dúvidas sobre a qualidade de seu trabalho, levando o indivíduo a verificações constantes de pormenores, obstinação, prudência e rigidez excessivas, prejudicando a sua pontualidade e eficiência e até sua qualidade de vida.

Confesso que levei alguns anos para entender que o feito é sempre melhor que o perfeito. Esta frase mudou muita coisa na minha vida, aos 47 anos me dei conta das oportunidades e amores ‘passadas’, quando exigia de mim mesma e dos outros: a perfeição. Mas se você, como eu, passa por isso, entenda que não falhamos, apenas descobrimos o que não funciona para nós.

Há que se reconhecer que a nossa busca pela perfeição, o apego pelo que éramos, nos impede de juntar nossos cacos e nos aceitarmos refeitos e imperfeitos. É como se estivéssemos com as peças de um quebra-cabeças que nunca montamos. Fica difícil encaixar as peças quando ainda temos em mente a imagem de quem éramos. Não seremos mais as mesmas, seremos versões melhores de nós mesmas e continuaremos sendo imPERFEITAS.




Veja que maravilha é a vida, temos o poder de ressignificar tudo!

DEMANDE TOI: E como fazer isso? Como ressignificar o que aconteceu e que me deixou em 'cacos'? Como juntar todas essas partes de mim e me reconhecer como plena, inteira novamante? 

Bom, se alguém disser a você que é fácil, estará certamente tentando lhe enganar, pois não é. Não existem receitas milagrosas, assim como o creme maravilhosos que você usa pode não servir para a pele da sua amiga. Somos únicas, enquanto indivíduos e enquanto agentes de transformação (lapidárias) de nós mesmas. O segredo do sucesso é individual, sou Coach e vejo isso todos os dias.

Eu ACREDITO na transformação e digo que ela é desafiadora. Por isso, é importante estender quais serão os seus desafios:

  • Querer muito se transformar,
  • Ter coragem para olhar para o seu 'mundo interno'
  • Aceitar que jamais voltará a ser quem era,
  • Entender que o tempo será um fator importante, porque tudo na natureza tem seu tempo, inclusive você,
  • Reconhecer que é um processo e que haverão ajustes no caminho
  • Que haverás de escolher perder alguma coisa ou alguém, para poder ganhar
  • Acreditar que sua história, como ela é, tem muito valor, afinal, é sua biografia
  • Acolher e sentir com tranquilidade as dores do seu renascimento

Quer entender melhor isso? Eu proponho que amplie sua visão e pratique o Kintsugi.
O Kintsukuroi ou Kintsugi é uma arte japonesa, com mais de 400 anos. Literalmente significa ‘reparação com ouro’, ‘renovação dourada’. É um método de reparação ou restauro com laca natural, urushi, que honra a história única do objeto, enfatizando, não escondendo, a ruptura.”

A presença de rachaduras e arranhões nas coisas é considerada um simbolismo da passagem do tempo, deixando de ser uma beleza ‘óbvia’ para ser ‘única’.

O Kintsugi faz parte da visão Wabi-sabi, que valoriza a abordagem estética centrada na aceitação da transitoriedade e imperfeição. Esta concepção estética é muitas vezes descrita como a do belo que é “imperfeito, impermanente e incompleto”.  Assim como fazemos no Bonjour, com a moda funcional, agora também no DECOR, etc. pois, acreditamos que isso pode ser maravilhoso na sua vida.

Esta prática sugere que você:

  • faça as pazes com o seu modo de olhar, 
  • esqueça os padrões (rótulos), 
  • procure ver a beleza no simples, 

Com isto você passará a ver as suas coisas e as pessoas da sua vida de modo diferente, com mais simplicidade, evitando os excessos e desperdícios de energia (emocional e física). 

Quando mudar a sua visão de mundo, você entenderá melhor o ciclo da vida, aceitará a passagem do tempo, e reconhecerá o imPERFEITO como beleza renovada.


INSPIRE-SE: 




PRATIQUE (prática): Da próxima vez que algo quebrar ou for danificado na sua vida, uma peça de cerâmica, um móvel, ou algo acontecer com você que precisa ser ressignificado, qualquer coisa, pratique o Kintsugi. 

Simplifiquei a técnica abaixo, PASSO-A-PASSO, PARA VOCÊ FAZER O KINTSUGI na sua casa (adapte as reflexões de acordo com o seu caso): 


1. Pegue a peça quebrada (de preferência cerâmica) e observe as partes como se fossem os seus 'cacos' que precisam ser re-juntadas.

2. Cole cada parte possível com cola, espere secar pois. como na vida, precisamos de tempo para assimilar o novo formato.

3. Depois de seco, pegue uma lixa metálica (pode ser aquelas de unha mesmo) e com cuidado lixe os excessos. Perceba neste momento o trabalho do lapidário, que corrige e remove o que está sobrando. Nesta nova fase o que será que podemos doar que não nos fará falta? Importante também entender que mesmo com o tempo ainda podemos ter de fazer ajustes.

4. Observe a sua peça, o que vê? Estas imperfeições ou partes faltantes representam as nossas perdas, sim, porque perdemos algo e isso precisa ser reconhecido e aceito. Podemos ressignificar estas perdas como histórias de nossa vida ou novas oportunidades, espaços para novas surgirem ou entrarem na nossa vida.

5. Quando estiver pronto, pinte (marque) estes espaços com tinta dourada (sem diluição). A cor dourada significará algo de valor no seu processo, caminho ou jornada para o novo).

Durante todo o processo, lembre-se do que ocorreu com você a partir do fato, do quanto foi trabalhoso se reinventar e tenha em vista que cada traço agora na peça é a representação de que há um caminho, como um mapa, descrevendo as forças que você tem e os caminhos evolutivos que percorreu. Faça contato com a sua emoção, reflita, aceite o que vier, se permita sentir, e seja grata pela incrível experiência e possibilidade de se reconstruir sempre.

"Resplandecer é uma escolha. Como um Kintsugi vivo, mude sua visão sobre si mesmo e assuma sua luz e sua verdadeira beleza. Tire alguns momentos para observar os sinais da passagem do tempo em seu corpo. Essa cicatriz, essa vermelhidão, esse cabelo branco, essa ruga, essa marca de nascença que dá testemunho da sua história e te faz tão humano ... (...) Cèline Santini»

ESCOLHA BRILHAR:  Olhe para a sua obra e veja que ela, assim como VOCÊ, são de uma GRANDEZA e BELEZA ÚNICAS!

ATTENDRE: Já estou preparando um post inteirinho sobre Kintsugi. Aguarde!



Aut revoir! Bisou

Fique a vontade, o DIVAN é seu!


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Roseli Kurzhals
Formada em Coach Ikigai pelo Instituto Próspera.
Atua como Self Coaching e facilitadora de autodesenvolvimento feminino.
Pedagoga, Terapeuta Reikiana e Palestrante, possui mais de 12 anos de experiência em desenvolvimento humano em organizações.

Se quiser falar comigo, acesse o meu Whatsapp (47) 99601-4421



E que tal compartilhar conosco a sua experiência com o KINTSUGI. Role a página 👇👇👇 e deixe um comentário ou sugestão.


Diamantize-se



Bounjour Madame, se coucher!


Como este é o primeiro post do Divan no Bonjour, UHU!!!!!! Simmmmm, eu peço licença para estar com você e comemorar, pois tenho muito orgulho de poder fazer parte desta egrégora feminina!

Uma Egrégora é formada a partir dos 
pensamentos e sentimentos de um grupo de pessoas. 
A somatória dessa emanação de consciência, 
forma uma atmosfera de influência. 
O que irá determinar principalmente o poder dessa egrégora 
é o número de pessoas e a intensidade do sentimento. 
Uma egrégora positiva protege, atrai boas energias, 
promove o crescimento, é curativa 
e te induz para uma vida plena 
de felicidade e realizações.

Desejo que, na sua companhia, sigamos nossa jornada de muitos insights, trocas, alegrias, partilhas, autodesenvolvimento e tudo que for possível. Que nesta sinergia, tornemo-nos coautoras do nosso ‘RE-empoderamento’. Sim, pois este poder está conosco há muito tempo mas, por alguma razão, o esquecemos. Basta lembrar o quanto já ´batalhamos´ e continuamos lutando para conquistar o nosso ‘lugar ao sol’. Investimos anos de nossas vidas reconstruindo-nos, dia após dia, como faz um lapidário, esculpindo a sua mais preciosa pedra. E é isto que vamos levar ao Divan hoje.

Só o conhecimento é capaz de reconhecer o belo.

Eu acredito que todas nós nascemos pedras brutas mas, temos dentro de nós a certeza de que podemos brilhar! Lembre-se de quando era criança e do quanto brilhava por onde passava. 

PRATIQUE (prática):  Hoje mesmo, se possível, observe uma criança. O que acontece por onde ela passa? Procure pelo ‘brilho interno’ que ela emana?

DEMANDE TOI (agora se pergunte): Como está o meu brilho interno? Tenho reconhecido o meu valor? As pessoas tem notado o meu brilho?


Pois é, quantas vezes, em algum momento da vida, escolhemos manter nosso brilho em segredo, ou até mesmo nos esquecemos de nosso próprio valor. Permitimos que a família, a escola, as mídias, as convenções sociais, ou até alguma outra ESCOLHA própria, nos faça guardar o nosso ‘diamante’ no cofre.

E olha que cofres não são fáceis de abrir, tão pouco os diamantes! Estes mesmos, os diamantes, são o material mais duro dentre todos os encontrados na natureza. Coincidência ou não, por vezes somos assim, ‘resistentes’, ‘duronas’, não é mesmo? E como uma pedra bruta, o nosso primeiro desafio é diariamente permitirmo-nos ser lapidadas. Por isso, as melhores e maiores pedras brutas são entregues a lapidários que, para retirarem os diamantes, optam por técnicas como a clivagem, a serragem, e a mais moderna, o laser. Os nomes até lembram tratamentos de beleza não é mesmo? Então, se pensarmos bem, são isso mesmo. Estas técnicas e habilidades, tornam a pedra bruta, muitas vezes nem reconhecida como preciosa, em uma joia de grande beleza e valor.

Você mulher, que sabe o quanto tem investido diariamente para brilhar, 
lembre-se que a beleza está no re-conhecimento do que nos é precioso.

Sabemos que ser lapidada requer sacrifícios e pode até doer. Sem contar no quanto a vida é imprevisível, e pode nos surpreender, como por exemplo, com uma gravidez, uma perda, uma traição, uma doença, um acidente, etc., e metaforicamente nos golpear como faz o lapidário na clivagem, nos dividindo ao meio ou em ‘cacos’. Nestas horas, lembre-se, existe um diamante em você! E como o diamante, talvez você precise receber este duro golpe para se abrir. Mas lembre-se que mesmo depois disso, VOCÊ CONTINUARÁ SENDO UM DIAMANTE. 

Você é a sua joia mais preciosa, RE-CONSTRUA-SE.

Tenha coragem e lembre-se que o mundo vai tentar de todas as formas te embrutecer, te tornar egoísta, fechada, rancorosa, preguiçosa, sem amor próprio; vai fazer você perder suas referências femininas, para com pedras brutas construir seu império. 

Por isso, quero dizer a você, seguidora ou recém chegada ao nosso Divan, que JUNTAS, vamos trabalhar em EGRÉGORA para que o maravilhoso diamante que você tem aí, seja ele grande, ainda tímido e escondido em pedra bruta, ou ‘em cacos’, REVELE-SE NA SUA POTENCIALIDADE.

Na vida, assim como na técnica da clivagem, há perfeição, e este será o tema de nosso próximo post (aguarde). Há pedras brutas que se tornarão grandes diamantes e outras que, mesmo pequenas, quando RE-UNIDAS, podem formar um lindo cordão de diamantes, ou uma coroa!

Juntas somos mais!
Fique a vontade, o DIVAN é seu! 

Aut revoir! Bisou

Roseli Kurzhals
Coach Ikigai


Acredito que se você está lendo esta coluna é porque tem um diamante aí dentro e, com seu brilho próprio, deseja iluminar o mundo a sua volta e ser reconhecida pelo seu verdadeiro valor! A missão do DIVAN é re-lembrar e ajudar você a LAPIDAR-SE! 


Para isso estarei com você aqui no Bonjour Madame, todas as quartas-feiras, ‘lapidando’ sobre comportamento. 

Aguardo você no próximo post! 

AnnexeO Brasil, juntamente com a Guiana e Venezuela são os maiores produtores e exportadores de diamantes de aluvião na América do Sul. Diamantes extraídos e comercializados em seu estado bruto estão sujeitos às normas Kimberley, de alcance internacional. Estas normas impõem diversos requisitos, transparência e garantias ao país participante, de maneira que, diamantes comercializados internacionalmente devem vir acompanhados de certificados Kimberley que demonstrem que eles não são ‘diamantes de conflito’.

👇  Que tal postar abaixo como tem se lapidado, ou o que gostaria que a gente 'lapidasse' aqui no Divan!  

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