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NOVOS ARES!


Campanha da americana Cover Girl / Reprodução


As mulheres são diferentes do que eram há 25 a 30 anos atrás, THANKS GOD! E, de uma maneira ótima”, as mulheres não querem ser ditadas sobre o que é bonito.
Hoje queremos, podemos e devemos decidir nossa  própria definição de beleza.
Então, penso que nós precisamos refletir sobre esta modernidade e o mundo em que vivemos.

A modernização de marcas tradicionais do mercado fazem mais sentido que nunca, em meio a crescente abordagem de assuntos como o empoderamento feminino e seus questionamentos pertinentes sobre padrões e clichês de beleza.

Estão ganhando mais consumidores as empresas menores que se comunicam diretamente com o consumidor através de mídias menores em vez dos métodos de marketing tradicionais. 

O público, principalmente o feminino, tem demandado por transparência de variadas formas, desde os ingredientes até o preço, alavancando assim marcas de baixa tiragem e produção reduzida.


Campanha da Covergirl, marca de cosméticos.

A Natura e Avon,  reformularam suas campanhas para mostrar maior variedade não só nos tons de pele, mas de idade do público e lifestyle.
A Natura lançou a #todabelezapodeser, campanha que “convida seus consumidores a se libertarem de paradigmas” com o filme Primeira Vez, narrado por um homem e que conta a sua experiência na busca pela mulher de sua vida. Só que ao contrário do que imaginamos ao longo do comercial, a tal mulher estava dentro dele, a drag queen Penelopy Jean.

Sinto que, nessa fase da vida, estou me tornando quem eu deveria ter sido a vida inteira. - Jane Fonda

Até a Vogue rendeu-se! 
Seguindo com o compromisso de mudar a percepção do assunto e reforçar que envelhecer não significa perder a beleza, a  atriz Lauren Hutton,  na capa italiana chega junto com uma proposta feita pela Vogue Brasil: acabar com o termo anti-aging e empoderar mulheres para se sentirem bonitas em qualquer idade.
 Lauren Hutton é capa de outubro da Vogue Itália (Foto: Steven Klein)

Quero acreditar, sim eu quero! Que a indústria da moda, cosméticos e todos este mercado que dita "as regras de estilo", entendam, assim como nós, que as mulheres são lindas em qualquer manequim, raça, idade, assim como qualquer "crença" nos faz bem se bem conduzida e baseada na Fé! Tenha fé em si mesma!!!

Mulheres queimaram sutiãs em praça pública por seus direitos, mas boa parcela de nós ainda fica presa a velhas ditaduras e clichês e sentem-se, literalmente, despeitadas se não comprarem os tais 250 ml de silicone na primeira clínica de cirurgia ali da esquina. 


MINDSTYLES





Mindstyles = estilos de pensar!


Hoje quero falar um pouco com vocês sobre este tema. Porque o BonjourMadame quer falar de tendências dando foco à maneira com que pensamos, o que sentimos, quais os desejos e valores que nos motivam. Tudo, é claro, através do meu olhar e de como me relaciono com o mundo.


Que feminismo e moda já se cruzaram ao longo dos tempos, isso não é novidade. São alguns os movimentos de transformações relevantes na trajetória da moda que questionaram os padrões da época e foram capazes de proporcionar mudanças reais na vida das mulheres como, por exemplo, a liberação da silhueta feminina por Paul Poiret (que desenvolveu vestidos soltos em oposição à estética dos corselets do século 19).






Aliás, a campanha pelo uso das calças foi liderada pela própria Coco Chanel - que aliás eu amo! -que sem dúvida foi uma das principais estilistas da sua época a investir em peças confortáveis que permitissem que a mulher se sentisse livre pra trabalhar. Imaginem! Uma mulher não poder usar calças?!! Isso é impensável para a nossa geração!





Entre o passado e o presente, a moda sempre esteve na busca, ainda não perfeita, pelo feminismo. A Dior mergulhou na atmosfera, apresentando uma coleção poderosa e jovem, com a cara  da mulher moderna – que luta pelo que quer e busca ser dona do próprio nariz.



Entre T-shirts com mensagens escritas, saias de tule e modelitos onde as diferenças de gênero ficaram propositadamente de lado, Maria Grazia Chiuri propôs uma “Dio(R)evolution” ao encher a passarela de símbolos feministas no seu desfile de estreia para o verão 2017. Não coincidentemente, ela é a primeira mulher a assumir o comando criativo na Maison, não deixando o fato passar batido.

O elemento mais marcante apresentado pela grife foi, sem dúvida, a T-shirt branca, daquelas bem basiconas, com a mensagem “we should all be feminists” . A peça causou frisson ao sair estampada em todos os veículos de moda, seguindo direto para o closet de dezenas de fashionistas!







Uma coisa é certa: há tempos não se falava tanto e de formas tão variadas sobre empoderamento feminino e igualdade de gêneros.

Mas falei tudo isto até aqui, para encaixar um outro assunto, dentro desta perspectiva...






Ok...feminismo, liberdade de gênero, empoderamento feminino...Mas observe a modelo...magra, magra e magra...

Li a entrevista de uma modelo "poderosa" que desfila para aquela, também poderosa, marca de lingeries, e ela contava a saga que era se preparar para o tão esperado desfile. Ela passava uma semana tomando somente sopa e água e 12 horas antes do desfile, parava até com a água! Hello!

Para quê? Para criar um padrão que, se é quase impossível para ela mesma, imagine para as mulheres comuns. E o resultado disto? "Todas" as mulheres do mundo se sentindo insatisfeitas com o próprio corpo? Exagero? Somos o segundo país com número de cirurgias plásticas do planeta! Isso sim é um exagero!

O consumo de produtos que "nos curam" dessa insatisfação cresce, as cirurgias se proliferam e a angústia e o sofrimento idem. Não só as mulheres maduras, como também nossas filhas abominam seu próprio corpo...

Olhe esta imagem. Isto é comércio, gente!





Vivemos um dilema: As marcas incentivam o feminismo, o empoderamento, mas continuam criando padrões que não condizem com a nossa atualidade ou que são possíveis para além de 1% das mulheres...

E se nos dedicássemos mais a apurar os sentidos femininos, nossa aceitação, explorar nosso corpo para tirar prazer dele próprio, com suas formas e características, do que melhorar nosso "capital sexual" diante do julgamento alheio?

Quero que você venha comigo nesta luta!

Faço "análise" para me apropriar cada vez mais dos meus sentidos, dos meus limites e desejos, aprendo a ficar mais confortável com meu corpo e a valorizar mais as pessoas e relações com quem amo, que me dão mais prazer, mais sentido a minha vida!

E vou terminar aqui com uma frase que li esta semana e que amei:

Não é o tesão dos outros que nos valida. É o nosso próprio tesão em viver!






*Feminismo (tradução) : é um conjunto de movimentos políticossociaisideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos equânimes(iguais) e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões opressores patriarcais, baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias que advogam pela igualdade entre homens e mulheres, além de promover os direitos das mulheres e seus interesses.



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